Futuro (Agenda2030…) em PDF
APRESENTAÇÃO
Disse, o grande, Paulo Freire que a educação não muda o mundo, a educação muda as pessoas e estas mudam o mundo.
Então, se você acredita que a felicidade é (apenas) “prazer menos dor”, é possível que você esteja bem equivocado. Momento feliz, vida feliz, existência feliz, podem ser, e com certeza são, questões que extrapolam o prazer físico e/ou psíquico. Nesse sentido, podemos e devemos buscar nos livros, no passado, na memória, dialogar com quem pensou em felicidade e, com humildade, fazer a autocrítica e rumar ao futuro feliz.
Dá-me um pedaço de pão para que eu possa me banquetear; fazer uma festa, dizia Epicuro, já na antiguidade grega. Logo, o epicurismo foi um tipo de hedonismo que nos propunha pensar na qualidade daquilo que fazemos e usamos e gastamos para viver, e não na quantidade do que gastamos, usamos e fazemos. Todavia, não sejamos tolos e hipócritas ao confundir o mínimo com falta de dignidade. Pois, como já disseram os Titãs (cito a banda de Rock paulista e não os filhos de Gaia e Urano): “A gente não quer só comida. A gente quer comida, diversão e arte. A gente não quer só comer. A gente quer comer e quer fazer amor”.
É a isso que me refiro: a importância abrangente de pensarmos em felicidade de forma mais inclusiva, mais humana, mais empática, onde a responsabilidade com o mundo está, diretamente, associada ao comprometimento com os que virão.
Os Estoicos nos ensinaram (sim, deveríamos ter aprendido, entendido, pensado e refletido) que aquilo que não podemos mudar, não deve nos preocupar, não deve tirar nossa ataraxia, nossa paz de espírito. Repito: aquilo que não podemos mudar: a velhice, a doença, a deficiência física. No entanto, o que podemos mudar, é nossa reponsabilidade moral, ética, política e espiritual insistir para que mude, para que melhore, para que seja diferente. Isso é o que propõe a Agenda2030 e todos os acordos e tratados que fazemos e desfazemos pelo mundo afora.
Portanto, você pode e deve planejar sua vida, pensar em ganhos materiais, em conforto, em crescimento econômico e psíquico. Contudo, não pode ignorar as lições da nossa história humana em busca de felicidade. Não pode ignorar os fracassos e os acertos humanos em busca da felicidade. Não pode subestimar a capacidade humana em superar modelos que pararam de dar certo (refiro-me ao modelo burguês de ser feliz, rico, bonito, inteligente, egoísta). Pois, se tem uma coisa que somos imbatíveis, é na capacidade de mudança. Com os estoicos vamos à luta. Porque o tempo não para! E se a luta valer a pena, quem sabe seremos felizes.
Enfim, apresento este pequeno livro do Professor Carlos Paulo Matias, meu amigo e orientando, com a certeza que uma vez educador, sempre educador. Este livro inicial é o primeiro de uma série de 18 livros de bolso em que o Historiador Carlos, em forma de romance, proporá críticos diálogos entre dois estudantes do ensino fundamental sobre os ODSs, a Agenda2023 e a vida. Boa leitura!
Dr. Juliano Bitencourt Campos: Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA), Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). Investigador do Instituto Terra e Memória, Centro de Geociências da Universidade de Coimbra (ITM/CGEO/Portugal)
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